Administrado
pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, teve sua
construção inicial em 1882, e foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896,
no auge do ciclo econômico da borracha, na administração do governador
Fileto Pires Ferreira. É o principal patrimônio cultural arquitetônico
do Amazonas. O Pano de Boca foi pintado por Crispim do Amaral e a
decoração do Salão Nobre executada pelo italiano Domenico de Angelis.
Tombado como patrimônio histórico em 28 de novembro de 1966, este prédio
tem capacidade para 701 pessoas na platéia e nos andares de camarote.
Após restauração realizada em 1990 pelo Governo do Estado, retomou seu
apogeu com a realização do Festival Amazonas de Ópera e com a
apresentação em seu palco de espetáculos clássicos e populares de dança,
música e teatro de artistas locais, nacionais e internacionais. Promove
visitas guiadas e teatralizadas para turistas e comunidades, com
personagens de época revendo fatos importantes de sua história.
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sábado, 8 de junho de 2013
Teatro Amazonas
sexta-feira, 7 de junho de 2013
EMPRESÁRIO DESCOBRE POR ACASO FONTE DE AGUA RARA QUE COMBATE COLESTEROL, DIABETE E PROBLEMA NO FIGADO, PRETENDE FATURAR COM ÍSSO R$ 700 MIL MENSAIS
Fonte rara descoberta no interior do Paraná se transformou em aposta no concorrido mercado
A água que brota de um poço artesiano perfurado na cidade de Toledo (PR), Distrito de Novo Sobradinho, inicialmente para resolver os problemas de abastecimento da fábrica de iogurtes mantida pelo empresário Osmar Pereira é considerada rara. A água contém vanádio, mineral com propriedades medicinais que ajuda a combater o colesterol, influencia o funcionamento do pâncreas, fígado e até auxilia no combate contra o diabetes.
No mundo todo, existem pouquíssimas fontes de água vanádica. Há uma famosa na França e em Termas de Ibirá (SP) – há outras em São Paulo e no Paraná, principalmente. Mais difícil ainda é encontrar o produto com índice de pH 10 ou com a concentração de 0,31 mg de vanádio por litro, como é o caso da fonte chamada pelo empresário de Sferriê – em geral, as 'concorrentes' giram em torno de 0,02 mg/l e 0,13 mg/l, segundo o Departamento Nacional de Água Mineral (DNPM).
“Foi muita sorte”, diz Osmar Pereira, que há pouco tempo nem sabia a diferença entre a água mineral para as demais. “Tinha uma mina aqui no laticínio que a gente usava. Um dia desses o pessoal falou: ‘Osmar, acabou a água’. Eu pensei: ‘não pode, temos um reservatório de 100 mil litros’”, lembra o paranaense, que seguiu em direção à mina para investigar o caso.
Osmar descobriu na nascente uma outra bomba de água, além da sua, com um encanamento seguindo em direção oposta à fábrica. “Fui seguindo o cano e deu no meu tio, que tinha uma propriedade ao lado”, explica ele, que no mesmo dia decidiu furar um poço para resolver a história.
“Aqui, a gente dá um coice numa pedra e já sai água. Por isso, achava que com 30 metros ia resolver. Mas começamos a furar 50 metros e nada, 100 metros, nada. Encontramos só com 230 metros”, relembra Pereira, que mandou com a equipe de perfuração uma amostra do líquido para testes de pureza. “Os caras me ligaram: ‘Osmar, sua água é muito rara, meu Deus do céu’. Foi quando começamos a entender o que era esse tal de vanádio’, afirma.
Inteirado sobre alcance da descoberta, Osmar Pereira, que fatura R$ 3,5 milhões por mês com o laticínio, montou um planejamento com o objetivo de alcançar entre R$ 500 mil e R$ 700 mil por mês com a marca de água Sferriê até o final do ano – atualmente, ele fatura R$ 300 mil com a linha. O empreendedor contratou 20 pessoas e aplicou R$ 5 milhões na construção de um parque para a extração da água.
“Lançamos duas embalagens, uma delas premium, com 410 ml, e outra tradicional, com 510 ml. Vendemos em hotéis chiques, restaurantes de melhor nível e supermercados do Paraná", conta ele, que nesta semana viaja para São Paulo a fim de tentar um acordo de fornecimento com alguma grande rede nacional. “Recebemos em torno de 30 a 40 emails por dia de gente querendo saber onde pode encontrar a água em São Paulo e nós precisamos ter uma referência”, conta.
Comunicação. É justamente a negociação com o canal de venda o ponto sensível do novo negócio de Osmar Pereira, avalia Adalberto Viviani, especialista no mercado de bebidas da consultoria Concept. “Conseguir um bom ponto de venda e um canal de comunicação com o público vão determinar futuro do empreendimento”, destaca.
Para Viviani, a água do empresário pode ser especial. Mas, até a consolidação do negócio, ele terá de enfrentar um caminho longo, principalmente para convencer o consumidor de que o produto vale a pena. “Esse mercado é muito disputado e, para conseguir espaço, é preciso ter realmente algo especial. O consumidor em geral não conhece a água vanádica e divulgar o diferencial é o desafio do empresário”, destaca.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Vitória-régia
A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distruibuídos em sua superfície.
06/06/2013 -
Ricaço do Texas oferece US$ 1 milhão a quem resolver problema de matemática
Conjectura de Beal permanece sem solução desde os anos 80
O bilionário Andrew Beal é apaixonado por cálculos, e acredita que o desafio seja uma forma de incentivar jovens a seguir tal caminho. Em 1997, ele ofereceu a quantia de US$ 5 mil para quem resolvesse a equação que ele criou, denominada Conjectura de Beal. Segundo o "Metro", como ninguém conseguiu, o prêmio foi aumentando a cada ano.
A resposta será auditada pela Sociedade Matemática Americana, que afirma que o problema é mais difícil do que o Último Teorema de Fermat, que passou centenas de anos sem uma solução. "Espero que muito mais jovens se encontrem atraídos pelo maravilhoso mundo da matemática", disse Beal. E você achando que nunca usaria tais conhecimentos na vida após deixar o ensino médio.
Cientistas dizem ter descoberto origem do câncer de mama
David Gilley, da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e Connie Eaves, do Laboratório Terry Fox da Agência para o Câncer em Vancouver, no Canadá, ficaram perplexos ao descobrir a resposta.
Em seu estudo, publicado na revista especializada Stem Cell Reports, eles explicam como descobriram que todas as mulheres - propensas ou não a desenvolver câncer de mama - têm uma classe particular de células-mãe com telômeros (estruturas que formam as extremidades do cromossomo) extremamente curtos.
Os cientistas se deram conta de que estes cromossomos, com as extremidades tão pequenas, fazem com que as células fiquem mais propensas a sofrer mutações que podem desenvolver o câncer.
Diferentemente de muitos estudos sobre o câncer, a investigação se deu em mulheres normais que doaram seus tecidos após terem se submetido a uma operação de redução de seios por razões estéticas.
"O que procurávamos eram possíveis vulnerabilidades em células normais que fizeram com que se tornassem malignas", explicou Gilley à BBC Mundo.
Prevenção
Eles explicam que as células-mãe se dividem em células chamadas de diferenciadas ou finais, que, por sua vez formam o ducto mamário. E é nessas células em que se origina o câncer de mama, afirmam os especialistas.
Eles observaram que quando os telômeros dessas células finais perdem sua função - que é a de manter a estrutura do cromossomo, evitando que suas extremidades se juntem ou combinem com os outros - pode ocorrer é "um verdadeiro caos" no ciclo celular que se segue.
Apesar de todas as mulheres terem células com telômeros bem curtos, nem todas desenvolvem câncer de mama. Em alguns casos, porém, a multiplicação dessas células pode funcionar mal e produzir uma célula maligna, explica Gilley.
Para os especialistas, o estudo lhes permite entender o que está por trás do início do câncer de mama e estabelecer marcadores que sirvam de parâmetros para exames a partir de amostras de tecidos e sangue, e poder monitorar todas as mulheres, especialmente as que têm alto risco de desenvolver o câncer.
O que tentamos fazer foi olhar o câncer de uma forma distinta, nos focando em como começa", explica Gilley.
"Porque uma vez que o tumor se desenvolve, particulramente em alguns tipos de câncer de mama, não há muito o que se pode fazer".
quarta-feira, 5 de junho de 2013
SÃO PAULO - Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro têm as menores taxas de candidatos por vagas, Recife é a cidade mais difícil para se encontrar um emprego no Brasil. A relação candidatos por vagas nas cidades da região Sudeste é de 13, sendo que na capital pernambucana, é de 110. Segundo o site de buscas Adzuna.com.br, empresas abriram mais de 200 mil vagas pelo Brasil. Mas, onde e em que setores elas se encontram?
O levantamento aponta que a região Sudeste está contratando mais - inclusive, pagando melhor. Confira abaixo a relação candidatos por vagas e o total de oportunidades das cidades pesquisadas:Cidades | Número de vagas por candidatos | Total de vagas | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Recife (PE) | 110 | 991 | |||||||
Salvador (BA) | 100 | 1.513 | |||||||
Belo Horizonte (MG) | 22 | 5.281 | |||||||
Porto Alegre (RS) | 17 | 4.657 | |||||||
São Paulo (SP) | 15 | 45.687 | |||||||
Rio de Janeiro (RJ) | 13 | 20.807 |
A média de salários anunciados permaneceu estável este ano, informou a Adzuna. Salários em cidades como Brasília, Fortaleza e Campinas têm mostrado novas oportunidades para os profissionais de fora do eixo RJ-SP, com salário médio em torno de R$ 2.580 por mês.
Por outro lado, Joinville, Curitiba e Guarulhos estão entre os salários mais baixos anunciados no Brasil, em torno de R$ 1.695 ao mês. Confira a média salarial das cidades pesquisadas:
Cidades | Médias salariais (por mês) |
---|---|
Brasília (DF) | 3.135 |
Fortaleza (CE) | 2.473 |
Rio de Janeiro (RJ) | 2.210 |
Campinas (SP) | 2.127 |
São Paulo (SP) | 2.094 |
Caxias do Sul (RS) | 1.889 |
Porto Alegre (RS) | 1.795 |
Guarulhos (SP) | 1.780 |
Curitiba (PR) | 1.695 |
Joinville (SC) | 1.608 |
O Brasil possui o maior mercado de internet na América Latina, com mais de 78 milhões de pessoas on-line. No ano passado, informou a pesquisa, houve mais de 180 mil empregos criados no setor de TI (Tecnologia da Informação), com um salário médio de R$ 3.379 por mês - 64% superior ao salário médio nacional.
Construção e a área Financeira são os principais setores de contratação a nível nacional, com mais de 130 mil empregos anunciados em 2013. O maior crescimento no número de vagas de emprego pode ser visto nos setores de TI, Engenharia e de Saúde, apresentando cerca de 20 mil novas oportunidades de trabalho por mês.
Em relação à sua população, Rio de Janeiro é a principal cidade do País em termos de recrutamento para TI e Vendas. Por outro lado, oferece poucas oportunidades para assistentes de Varejo e trabalhos de estocagem de bens.
Ainda de acordo com o levantamento, São Paulo encabeça a lista para Finanças e empregos em Catering (que promove serviços alimentares em lugares remotos). Fortaleza é forte para vagas em Vendas e no ramo industrial, enquanto que Porto Alegre e Curitiba são fortes em TI, Vendas e cargos administrativos.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Ouvir música é uma boa estratégia para relaxar e desacelerar a mente
Marina Oliveira e Rita Trevisan
do UOL, São Paulo
Os acordes despertam emoções primárias, como alegria ou tristeza, e o ritmo e o volume influenciam até na pressão sanguíneado UOL, São Paulo
Os acordes desencadeiam emoções primárias como alegria, tristeza,
surpresa, amor, medo, raiva e nostalgia, e também atuam fisicamente.
"Laboratórios do mundo inteiro vêm pesquisando exaustivamente a forma
como o andamento musical, a velocidade, o ritmo e o volume em que
escutamos determinadas músicas influenciam na respiração e na pressão
sanguínea", acrescenta Nydia do Rego Monteiro, também musicoterapeuta e
professora do curso de especialização da Universidade Federal do Piauí.
A explicação para tamanho impacto está na atuação da música sobre o
cérebro humano. "O lado direito do cérebro é mais sensível à melodia e
ao canto do que o esquerdo, mas como os circuitos cerebrais se
interconectam, o cérebro é influenciado como um todo", justifica
Maristela. As emoções positivas geralmente são despertadas diante de
músicas chamadas de consonantes, ou seja, relaxantes e harmônicas,
capazes de ativar áreas cerebrais envolvidas com as sensações de
recompensa ou prazer. A partir daí, há a diminuição do nível de cortisol
no organismo, o hormônio do estresse, e uma consequente redução da
ansiedade.
Gosto pessoal conta
Mas para realmente resultar em todos esses benefícios, a música deve
respeitar as preferências de cada um. "Uma mesma música pode fazer bem
para um e causar o efeito inverso em outro por causa da experiência de
vida individual", alerta Nydia. Por isso, é importante conhecer o que
você realmente gosta de ouvir, não só para optar pela trilha sonora que
proporciona bem-estar, mas também a fim de evitar aquelas canções que
acabam deixando-o irritado ou cabisbaixo.
Como regra geral, a música que agrega deve remeter a momentos de
bem-estar e não necessariamente é a mais agitada. Nos momentos de
tristeza o estímulo pode ser mais eficiente quando vindo de uma música
mais dramática, de acordo com Sofia Cristina Dreher, musicoterapeuta e
coordenadora de bacharelado sobre o tema nas Faculdades EST, no Rio
Grande do Sul. "Quando estamos tristes, normalmente uma música agitada
demais nos irrita", observa.
Músicas instrumentais são ótimas pedidas quando a cabeça está a mil e é
preciso desacelerar. "Por não terem letra, elas não estimulam tanto o
hemisfério racional, propiciando a calma mental. Além disso, como não
nos sentimos na obrigação de acompanhar a letra, deixamos a mente mais
livre", esclarece Nydia. "Também é provável que, mesmo sem perceber,
comecemos a sintonizar a música com a respiração". Cantar músicas que
expressam o que você está sentindo também pode ser interessante. "Você
acaba projetando toda aquela energia contida e que precisa sair. Como
resultado, provavelmente se sentirá mais leve", aposta.
Música no dia a dia
Ouvir música suave, em volume baixo, é um hábito saudável para a
rotina, mas outros sons também podem atuar em nosso favor nos momentos
de estresse. "Um dos exercícios é se recolher e procurar ouvir os sons
rotineiros, como pingos de chuva, pios de pássaros, sons de celular, o
assovio do vento e até os próprios sons internos, como os batimentos
cardíacos, por exemplo. Isso ajuda a desacelerar", ensina Maristela.
Também vale fazer uma playlist com as músicas que remetem a lembranças
positivas, de várias fases da sua vida, para ouvir nos momentos
difíceis.
Essa playlist especial, segundo a musicoterapeuta, também serve como
profilaxia ao estresse, principalmente se ouvida com frequência, em
horários determinados, pela manhã ou antes de dormir. "A música que tem
grande significado para quem a escuta provoca um efeito positivo sobre
as emoções. Ela gera um bem-estar momentâneo, mas que acaba se
prolongando por um bom tempo depois. É o que chamamos de efeito
residual", explica. São muitos os motivos para praticar essa verdadeira
terapia. De preferência, em baixo e bom som.
Confira dicas para adquirir seu imóvel usado
- Comprar direto com o dono do imóvel pode render boas negociações. No entanto, o valor da corretagem abatido -entre 6% e 8% do imóvel-, terá de ser gasto com um advogado para checar a documentação do imóvel e redigir o contrato
PREFERÊNCIA DO LOCATÁRIO
- A Lei do Inquilinato (8245/91) dá preferência ao locatário na venda de um imóvel com contrato de aluguel vigente. Após a notificação, o morador tem 30 dias para fazer proposta de compra. O inquilino só terá a preferência se garantir as mesmas condições que outro comprador -mesmo valor, por exemplo
CUIDADO COM OS MAIS VELHOS
- Imóveis usados podem precisar de reformas, como alterações em instalações elétrica e hidráulica. Para avaliar o custo de reforma, o ideal é contratar a vistoria de um avaliador profissional - que cobra R$ 210 por hora.
- Quanto mais velhos os prédios, maiores os gastos com manutenção normalmente. Verifique com o síndico o valor do condomínio e com qual frequência aumentou nos últimos anos.
LISTAGEM DE DOCUMENTOS
- No cartório de registro de imóveis, peça cópia da escritura, da matrícula do imóvel, e certidão negativa de 20 anos do bem
- Na prefeitura, peça certidão negativa da situação fiscal e enfitêutica
- Exija cópia dos documentos pessoais do vendedor e do cônjuge e certidões negativas de protesto da Justiça Federal e dos executivos fiscais
COMPRA GARANTIDA
- Antes de fechar uma proposta e fazer um compromisso de compra e venda (para que o proprietário não desista do negócio), o ideal é checar toda a documentação.
- No contrato, coloque uma cláusula prevendo sua rescisão caso haja problemas no imóvel ou na documentação
- O pagamento de sinal para selar o compromisso é exigido. É necessário prever punições em caso de quebra de contrato de ambos os lados
FINANCIAMENTO
- 20% é a entrada mínima para o crédito bancário. Na compra de um bem de R$ 250 mil, são necessários R$ 50 mil de início.
- R$ 7.000 é a renda necessária para o crédito de R$ 200 mil. Os bancos costumam exigir um comprometimento máximo de 30% da renda bruta
Fontes: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Creci-SP, Fernanda Sakhuri, especialista em direito imobiliário da FAPPES, Ibape-SP, imobiliárias, Portal ZN Imóvel, Santander e Secovi-SP
Empresas diminuem exigências para ampliar contratações no Brasil.
Segundo a pesquisa, publicada anualmente, 68% dos empregadores do Brasil dizem ter dificuldades para contratar profissionais de áreas mais e menos qualificadas - de operários a diretores financeiros.
O número representa uma pequena queda em relação a 2012, quando 71% diziam ter dificuldades. Mesmo assim, o Brasil continua em segundo lugar entre os 42 países analisados e todo o mundo - atrás apenas do Japão, onde 85% dos patrões sofrem mais para contratar. A média global de dificuldade é 35%.
"Na Ásia, o principal problema é que eles não encontram pessoas para preencher as vagas. No Brasil há pessoas, mas elas não tem a qualificação adequada. E as empresas já perceberam não vão encontrar esses profissionais mais qualificados."
Segundo Marcia Almström, diretora de recursos humanos da consultoria no Brasil, a diminuição do percentual no Brasil é resultado de estratégias as empresas para lidar com a escassez de talentos, que incluem diminuir as exigências para que os candidatos preencham as vagas.
"Ao invés de esperar por um profissional 100% pronto, as empresas estão contratando os menos prontos e absorvendo a responsabilidade de capacitar essas pessoas", disse à BBC Brasil.
Na pesquisa de 2013, um número menor de empresários citou a falta de talentos específicos e de candidatos como as principais razões de não conseguir preencher vagas. O estudo entrevistou cerca de 40 mil empregadores em todo o mundo, 750 somente no Brasil.
Mudanças
Os engenheiros, caíram da terceira para a sexta posição do ranking, mas de acordo com Almström, a maior facilidade para contratar profissionais de engenharia ainda não é efeito da abertura de novos cursos universitários e centros de inovação no país.
"Ainda existe a necessidade de formar engenheiros e só vamos colher frutos efetivos das ações de educação e formação entre três e cinco anos", afirma.
"O que acontece hoje é que temos mais engenheiros atuando na área de engenharia. Havia muitos engenheiros em bancos e na indústria de telecom, por exemplo. A procura das empresas e o aumento dos salários acabou trazendo mais engenheiros para os cargos."
A mobilização dos engenheiros, de acordo com a especialista, beneficiou especialmente as áreas de construção civil, engenharia de petróleo e outras relacionadas a infraestrutura.
O terceiro lugar na lista de profissionais difíceis de contratar em 2013 foi ocupado pelos contadores e outros profissionais de finanças. Mas nesse caso, a dificuldade de contratar funcionários está relacionada ao aumento da exigência das empresas.
"A gestão das empresas ficou mais complexa. Elas têm que conseguir resultados num mercado que não está reagindo bem, especialmente no Brasil, com um crescimento que foi anunciado e não se concretizou. Por isso elas estão procurando profissionais de finanças mais experientes, especialmente CFOs e diretores financeiros", diz Almström.
Os profissionais de finanças, no entanto, são os únicos altamente qualificados a figurar entre as primeiras cinco posições da lista. O levantamento põe em evidência mais uma vez a falta de profissionais com nível técnico ─ que ocupam o primeiro lugar ─ e também de operários e trabalhadores manuais. A escassez permeia todas as áreas técnicas, de automação a edificações, de eletrônica a alimentos e bebidas.
O "apagão de mão de obra" em setores de baixa e média qualificação no mercado brasileiro já havia sido apontado por estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao governo.
De acordo com a especialista, muitos destes funcionários buscam oportunidades de atuar em funções mais qualificadas ─ fenômeno que também motivou a criação da nova estratégia por parte dos empregadores.
"As empresas estão tentando dar cada vez mais oportunidades de carreira e de formação para tornar os postos mais atraentes para os operários e não perdê-los para o mercado. Oferecendo oportunidades de carreira também se abrem janelas na etapa mais básica da produção (à medida que os operários são promovidos), mas a empresa controla melhor a rotatividade de profissionais", disse Marcia Almström.
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